Jovens alunos da escola internacional de Hailiang, em Zhejiang, na China, acendem velas e rezam pelos passageiros do voo desaparecido da Malaysia Airlines. (Foto: AFP Photo)

Detalhes começam a surgir sobre alguns dos 227 passageiros e 12 tripulantes que voavam de Kuala Lumpur a Pequim.

A grande maioria – 153 pessoas – são cidadãos chineses, de acordo com a lista de passageiros publicada pela Malaysia Airlines.

Entre eles estava um grupo de 19 artistas proeminentes, que voltavam para casa depois de uma exibição na capital da Malásia.

Todos no grupo, liderado por Hou Bo, eram “muito famosos na China”, segundo organizador da exibição Daniel Liau.

Alguns eram grandes artistas de caligrafia do país, acrescentou.

Outros oito cidadãos chineses, bem como 12 malaios, eram empregados da multinacional americana de semicondutores Freescale.

“Nossos pensamentos e orações estão com aqueles afetados por este trágico acontecimento”, disse em um comunicado o presidente da empresa Gregg Lowesaid.

Sabe-se também que cinco crianças – com idades entre dois e quatro anos – estavam a bordo do avião: três chineses e dois americanos.

O terceiro americano foi identificado como Philip Wood – um funcionário da IBM de 51 anos do Texas.

“Eu sei que Philip está com Deus”, disse sua mãe Sandra Wood, segundo a imprensa americana. A pessoa mais velha na bordo tinha 79 anos.

O piloto que liderou a equipe de 12 membros era Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos. Ele se juntou à companhia aérea em 1981 e tinha 18.365 horas de experiência de voo.

Os passageiros do voo MH370

153 chineses
38 malaios
7 indonésios
6 australianos
5 indianos
4 franceses
3 americanos
2 cada, da Nova Zelândia, Ucrânia e Canadá
Um da Rússia, Taiwan e Países Baixos
2 pessoas que teriam viajado com passaportes roubados da Itália e da Áustria

BBC