Simone foi a primeira travesti a receber o documento em Porto Alegre (RS)
Os travestis e transexuais do Rio Grande do Sul poderão a partir do dia 17 escolher o nome pelo qual querem ser chamadas –e terão um documento para comprovar isso. A informação é de reportagem de Natália Cancian publicada na edição deste domingo da Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
 
A iniciativa é do governo do RS em parceria com ONGs da comunidade LGBT. O documento será uma “carteira de nome social” e terá o mesmo valor de um RG.
 
Para a travesti Marcelly Malta, 61, presidente da ONG Igualdade, o documento deve ajudar a diminuir as situações de constrangimento. “O maior problema é na saúde e na educação, em consultas, cadastros. É um sofrimento diário. É você chegar num lugar, verem sua aparência feminina e perguntarem: ‘Mas se essa é você, de quem é esse documento aqui?’.”
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