Na última quinta-feira (01/01), a justiça egípcia ordenou a realização de um novo julgamento para os jornalistas da rede de televisão do Catar Al-Jazeera, que estão detidos no país desde dezembro de 2013. O australiano Peter Greste, o egípcio-canadense Mohamed Fadel Fahmy e o egípcio Baher Mohamed foram condenados por apoiar a Irmandade Muçulmana do presidente deposto Mohamed Mursi.
Crédito:Reprodução/Al-Jazeera
Novo julgamento dos jornalistas pode durar de 12 a 18 meses
Segundo a agência AFP, o Tribunal de Cassação, a mais alta jurisdição do Egito, ordenou um novo julgamento, aceitando as demandas do Ministério Público e dos advogados dos acusados. Em junho de 2014, Greste e Fahmy foram condenados a sete anos de prisão e Mohamed a dez. Apesar do novo julgamento, as famílias esperavam pela libertação do grupo.
Em comunicado, a rede Al-Jazeera pediu que o julgamento ocorra rapidamente, uma vez que a previsão dos advogados é de que ele possa durar de 12 a 18 meses. Os três jornalistas permanecerão presos até que ele ocorra.
(Portal Imprensa)