Após negociação com a empresa, os funcionários voltaram ao trabalho. Foto/ divulgação

Categoria cobra por vale refeição, férias trabalhadas e por horas extras e funcionários de agências bancárias de Niterói, São Gonçalo e Alcântara participaram do manifesto

Vigilantes que atuam na segurança do Banco do Brasil decidiram paralisar suas atividades na terça-feira para cobrar o recebimento do vale refeição, férias trabalhadas e horas extras. Os trabalhadores alegam que estão com todos esses proventos atrasados. A paralisação é intermediada pelo Sindicato dos Vigilantes de Niterói (SVNIT). 

O presidente do SVNIT, Cláudio Vigiante, esteve na agência do Banco do Brasil na Avenida Amaral Peixoto, no Centro de Niterói, onde se reuniu com os trabalhadores e uma comissão foi criada para negociar com a gerência administrativa do banco. A agência é uma das maiores do banco em toda região. Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e Alcântara também participaram do manifesto.

De acordo com o Sindicato, a empresa se comprometeu a depositar ainda no dia de ontem os valores referentes aos tíquetes alimentação atrasados desde que os trabalhadores reassumissem seus postos de trabalho. Já com relação às férias e horas extras, a empresa se comprometeu em regularizar as pendências até amanhã, dia 11 de julho.

Acordo põe fim à paralisação- Após uma intensa negociação, os trabalhadores resolveram voltar ao trabalho dando um voto de confiança à direção da empresa. Os vigilantes apresentaram ainda uma condição, que caso os tíquetes alimentação não fosse pago como se comprometeu a empresa, a categoria cruzaria, novamente, os braços nos próximos dias só retornando ao trabalho após a quitação de todas as pendências.

O presidente do SVNIT, Cláudio Vigilante, parabenizou o poder de mobilização dos vigilantes. “A organização da categoria é muito importante na reivindicação dos nossos direitos. Essa união nos fortalecerá ainda mais para combatermos os maus empresários”, afirma.

A direção do sindicato avaliou como positiva a solução encontrada para resolver o conflito. “Só quem sabe o que o vigilante sofre em seu posto de serviço é o próprio vigilante”, assegura o SVNIT.
O FLUMINENSE