Viajar de  avião  é algo muito simples, porém é necessário seguir algumas regras básicas que constituem todo o procedimento.

Viagem segura
Voar é um dos meios de transporte mais seguros que existem. Diariamente, mais de três milhões de pessoas utilizam-no para se locomover daqui para lá. Com base em 1998, quando 1,3 bilhões de pessoas viajaram de avião, houve dez acidentes fatais para um total de 18 milhões de vôos.

Há pessoas que acreditam que as poltronas próximas às asas ou nos fundos do avião são as mais seguras. Entretanto não há fundamento científico que valide o conceito de que um lugar seria mais seguro que outro. O melhor conselho é que as explicações de precaução antes da decolagem sejam ouvidas a cada voo, bem como as solicitações durante este.

Antes de embarcar
1. Verifique o horário e data da sua passagem.
2. Chegue uma hora antes do vôo, para fazer o check in com tranquilidade, sem correria.
3. Identifique suas malas e bagagens.
4. Lembre-se dos seus documentos, inclusive os das crianças. Se não tiverem a carteira de identidade, leve as certidões de nascimento.
5. Fique atento aos documentos necessários para os menores de 18 anos, que viajam sem os pais.
6. Não se esqueça de levar a carteira do plano de saúde e procure saber qual a empresa que presta atendimento, por reciprocidade, na cidade para a qual você vai.

Portadores de doenças cardíacas
• Infarto: se o infarto não foi complicado, aguardar duas a três semanas. Caso o infarto tenha sido mais complicado, aguardar seis semanas.
• Angina instável ou insuficiência cardíaca grave e descompensada: não deve viajar, aguarde as recomendações do seu médico.
• Insuficiência cardíaca moderada (inchaço nas pernas e falta de ar): verifique com o seu médico se há necessidade de utilização de oxigênio durante o voo.
• Revascularização miocárdica (ponte de safena): aguardar duas semanas para viajar e seguir as orientações do seu médico.
• Pacientes portadores de marcapasso: não há problemas em viajar de avião, mas é importante informar que é portador de marcapasso.

Portadores de Acidente Vascular Cerebral – AVC (derrame)
• Nesses casos, considerar se o AVC foi isquêmico ou hemorrágico, o estado geral do paciente e a extensão da doença.

Portadores de doenças respiratórias
• Infecções pulmonares, em atividade, não devem realizar viagem aérea.
• Asma brônquica com descompensação ou hospitalizações recentes devem adiar a sua viagem.
• Enfisema pulmonar e bronquite crônica, assim como os pacientes que foram submetidos a algum procedimento cirúrgico no tórax: solicite orientação do seu medico, antes de embarcarem para avaliar a necessidade de oxigênio durante o voo.

Pacientes submetidos à cirurgia abdominal
• Recomenda-se adiar a viagem aérea por, pelo menos, duas semanas.
• Em pós – operatório de cirurgia laparoscópica, deve-se aguardar para que ocorra a reabsorção
do gás injetado no abdome e as funções do órgão tenham retornado ao normal.

Pacientes submetidos a anestesia – raquianestesia
Devem aguardar no mínimo 7 dias, para não ocorrer dor de cabeça.

Transtornos psiquiátricos
• Pessoas com comportamentos agressivos imprevisíveis não devem realizar viagens aéreas.
Aqueles que se encontram estáveis com o uso de medicamentos, devem viajar acompanhados.
• Pessoas portadores de epilepsia podem viajar, desde que estejam usando a medicação regularmente, não tenham tido crises convulsivas nas últimas 48 horas e estejam acompanhadas por um responsável.

Gestantes
• Siga sempre a recomendação do seu médico.
• Grávidas a partir da 36a semana, necessitam de declaração medica que permite o vôo. Em gestações múltiplas, a declaração medica é obrigatória a partir da 32 a semana.
• A partir da 38a semana, a gestante só pode viajar acompanhada do medico responsável.
• Não há restrições para a mãe viajar no pós – parto normal.

Não se esqueça de levar em conta com quantas semanas estará na hora de voltar para casa. Além disso, gestantes não devem voar em aviões pequenos demais, que não tenham cabines pressurizadas.

As restrições das empresas não devem ser os únicos fatores a se pensar. Lembre-se de que, em condições normais, não demora muito para qualquer pessoa se sentir extremamente desconfortável no assento de um avião. Seja também realista quanto à possibilidade de uma emergência médica longe de casa. Será que vale arriscar ter contrações antecipadas bem no meio de um safári na savana africana ou no coração da selva amazônica? Sempre que viável, tente evitar viagens a locais em que os serviços de urgência não sejam próximos.

Viagens de avião durante a gravidez aumentam ligeiramente o risco de trombose e de se desenvolver  varizes. Converse com seu médico sobre o uso de meias elásticas com algum nível de compressão para ajudar na circulação e aliviar o inchaço das veias durante o voo. Em casos de jornadas muito longas, pode ser dado um remédio para a circulação em determinadas circunstâncias.

O que você pode fazer por conta própria é tomar bastante água ao longo de todo o voo, levantar-se para caminhar um pouco pela cabine a cada uma hora e meia e trocar a posição das pernas com frequência.

Talvez você até tenha ouvido falar que a exposição à radiação natural durante viagens de avião possa elevar o risco de aborto espontâneo ou de o bebê nascer com anomalias. A realidade, segundo os médicos, é que pessoas que viajam a negócios com frequência têm, sim, um pequeno risco a mais de ter um dos dois problemas, mas esse risco é irrisório para mulheres que voam umas poucas vezes ao ano.

No caso de tripulantes de avião, de acordo com as próprias normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), comissárias de bordo não podem trabalhar em voos durante toda a gravidez e devem ser transferidas para funções administrativas, em terra, até o fim da gestação.

Viajar com recém nascido

Se for absolutamente necessário, com 1 semana de vida o bebê pode viajar de avião, mas o melhor é esperar até que ele tenha pelo menos 1 mês e meio. A razão da recomendação é que, depois desse tempo, já dá para saber se não existe nenhum problema de saúde que possa prejudicá-lo em caso de viagem.

Além disso, bebês são vulneráveis a infecções durante o primeiro mês de vida, por isso não é aconselhável manter a criança durante muitas horas num ambiente tão fechado como o de um avião — ele corre o risco de pegar algum vírus ou bactéria de outro passageiro ou micróbio do próprio ar-condicionado.

O ideal é que o bebê não viaje com tosse, resfriado ou dor de ouvido, portanto sempre converse com o médico antes da viagem, se estiver preocupada com a saúde dele.

Viajar com Crianças
• Lembre-se de avisar a companhia aérea, caso ela necessite de alguma alimentação especial.

• Lembre-se de levar a chupeta da criança, pois isto a mantém calma e evita o desconforto nos ouvidos, devido à pressurização do avião.

Dicas para uma viagem agradável
Utilize roupas e calçados confortáveis durante o voo, pois o voo pode ser demorado e acabar causando algum desconforto. Geralmente a temperatura dentro avião diminui, principalmente nos voos noturnos, portanto é bom levar agasalho para não sentir firo.

A ordem de passos para realizar uma viagem de avião, se inicia com a compra das passagens aéreas que pode ser feita tanto no site de companhias aéreas, como também nas agências de turismo. Em ambos os locais, pode-se fazer uma pesquisa quanto aos melhores valores, destinos e opções de voo, podendo ter ou não escala, o que significa que haverá parada em alguma cidade antes do destino final, ou conexão – que acontece a troca de avião. No voo direto o avião decola do local de origem e pousa somente na cidade de destino.

Os documentos necessários para viajar dependerão do destino e idade. Em caso de voo doméstico (nacional), para um adulto basta apresentar a carteira de identidade, voo internacional deve-se ter passaporte ou outro documento de viagem válido, estabelecidos pelo Serviço de Migração.

Crianças e adolescentes com até 18 anos incompletos, precisam apresentar documento de identificação com foto atual e/ou certidão de nascimento, ainda precisam ter comprovante de filiação ou parentesco quem estiver responsável pelos mesmos.

O check-in também pode ser feito através da internet, mas a é recomendável se certificar nos totens no aeroporto.

Ao chegar ao aeroporto, é preciso ir até o balcão da companhia aérea que realizará a viagem para que seja feito o “check-in”, onde se confirmam as informações da pessoa que irá fazer o voo e também é entregue um cartão de embarque contendo o número e horário do voo, assim como o portão de embarque. Para não enfrentar inconvenientes faz-se importante chegar com antecedência ao aeroporto, pelo menos uma hora antes de voos nacionais, e duas horas antes do horário de embarque para voos internacionais.

Logo após o chek-in, o passageiro deve se deslocar até a sala de embarque, passando pelo raio-x que confere a bagagem e depois siga até o portão de embarque. As malas são despachadas para que seja feito o transporte no porão do avião.

Ao entrar no avião, outras informações serão dadas o avião, basta identificar o assento a partir do número que indica a fileira e a letra que corresponde a posição da poltrona.

Quando chegar ao destino, todos os passageiros serão direcionados ao local onde estão as suas malas, que comumente ficam em uma esteira. O dono deve conferir as informações da etiqueta e pegá-la.

Crédito: http://www.paulopadovani.com.br/blog/