Em seu terceiro dia de greve, os bancários do Ceará paralisaram 305 agências em todo o Estado, das 484 existentes. Na capital, das 217 agências, 191 estão fechadas. Quase 7.500 agências estão paradas em todo o País.
Conforme o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, a categoria pede reajuste salarial de 10,25%, o que representa aumento real de 5%. Além da valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades. Os banqueiros, ofereceram, até agora, um reajuste de 6%, o que representa um aumento real de 0,58%.
“Os banqueiros, mais uma vez, demonstraram sua intransigência e seu desrespeito à categoria ao oferecer 0,58% de aumento real para a categoria, mesmo com lucros cada maiores. Não é razoável que o piso dos bancários de R$ 1.400 seja inferior ao de países com economias menores, como Argentina, Chile e Venezuela” protesta Carlos Eduardo.
Os bancários aprovaram a greve por tempo indeterminado nas assembleias realizadas em todo o País no último dia 12, depois de cinco rodadas duplas de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Os bancos apresentaram a única proposta no dia 28 de agosto, com reajuste de 6% (0,58% de aumento real), rejeitada pelos bancários em assembleias em todo o País.
Na próxima sexta-feira (21), a partir das 14h, o Comando Nacional dos Bancários se reúne em São Paulo para avaliar a primeira semana da greve.
(PORTAL C NEWS)