A atriz Vera Fischer foi internada na última terça-feira numa clínica de reabilitação para dependentes químicos na Barra da Tijuca (Zona Oeste do Rio).
Segundo informações de sua assessora e amiga, Liège Monteiro, Vera teve total apoio de parentes e amigos para se internar. A decisão, inclusive, partiu da própria atriz.
Ainda segundo Liège, Vera está se recuperando de uma cirurgia na vesícula. A última aparição de Vera na TV foi numa participação em “Insensato coração”. Atualmente, a atriz está no ar na reprise de “O clone”.
Carreira
Nascida em Santa Catarina, a atriz começou a carreira como atriz fazendo pornochanchadas, depois passou a fazer telenovelas e outros filmes. Vera também posou nua para a revista Playboy duas vezes – em agosto de 1982 e janeiro de 2000.
Polêmica
Ao longo de sua carreira na TV, a atriz tornou-se uma personalidade polêmica. Seu relacionamento amoroso com o ator Felipe Camargo, estampou as capas das principais revistas de fofocas. O namoro começou quando Vera ainda era casada com Perry Salles, mas não durou muito. O casal teve muitas brigas conhecidas do público.
Seu envolvimento com drogas – que durou cerca de 20 anos – fez com que ela perdesse a guarda de seus dois filhos diversas vezes. No entanto, a atriz conseguiu recuperar as crianças e criá-las.
(Jornal do Brasil)
Nós da Associação dos Dependentes Químicos em Recuperação Sabemos que não há nada de anormal no fato de uma portadora de uma doença incurável voltar a necessitar de cuidados médicos. Dependência Quínica é uma doença como qualquer outra.
Sujeita e regressões. Casos semelhantes acorrem com portadores de câncer ou diabéticos ou outras doenças.
Câncer muitas vezes retornam depois de eliminados e quadros de diabetes estabilizados regridem pondo em risco a vida do paciente.
Na dependência química por se tratar de uma doença repleta de questões morais mal resolvidas pela sociedade parece assustador que um paciente volte a fazer usos de recursos médicos quando seu quadro clínico exige.
É lamentável que a atriz tenha que passar por questionamentos ao invés de se formarem apenas correntes de orações e torcidas por sua recuperação como aconteceria caso ela estivesse se submetendo a sessões de quimioterapia para combater um câncer.
Lembro: nossa doença e tão reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS)quanto o câncer ou diabetes. Marcelo da Rocha Presidente da ADQR – Associação dos Dependentes Químicos em Recuperação