A presidenta eleita Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira os últimos integrantes do seu futuro Ministério. Entre chefias de pastas, secretarias e órgãos com status de ministério, Dilma teve de escolher 38 nomes. Vão compor a nova equipe ministerial nove mulheres, menos que o plano inicial e três vezes mais que o número de ministras no governo Lula.
Os petistas representam menos que a metade dos ministros, com 17 pastas. Principal aliado no arco de apoio do PT, o PMDB conseguiu levar o segundo maior número de pastas. O partido indicou oficialmente cinco ministros e manteve Nelson Jobim (Defesa). A bancada do PMDB no Senado indicou dois nomes: Garibaldi Alves (Previdência) e Edison Lobão (Minas e Energia), que retorna ao posto. Da bancada da Câmara, o único indicado é Pedro Novais (Turismo). O vice-presidente eleito emplacou dois nomes: Wagner Rossi, mantido na Agricultura, e Moreira Franco, Secretaria de Assuntos Estratégicos.
No Congresso e no governo, a avaliação geral é que a formação do Ministério de Dilma teve influência direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na pastas de maior prestígio, ele conseguiu emplacar dois nomes de sua confiança: Antonio Palocci, na Casa Civil, e Guido Mantega, na Fazenda. Ambos são do PT paulista, como o presidente.
(Portal Último Segundo)