Da Folha Online
O ICB (Instituto de Ciências Biomédicas da USP), um dos maiores da universidade, com dez mil matrículas, armazena cadáveres em caixas-d’água ou baldes. A informação é da reportagem de Fábio Takahashi, publicada na edição desta segunda-feira da Folha.

O instituto, que responsável pelas aulas básicas dos cursos de saúde, como medicina e odontologia, também sofre com a falta de corpos para estudo. Além disso, denúncias apontam que há descarte de substância tóxica na rede pública de esgoto. As condições da escola provocam críticas de alunos e docentes –e viraram objeto de investigação do Ministério Público.
Os dirigentes do instituto afirmam que não há problemas pedagógicos. E a forma de conservação de cadáveres, dizem, “é normal” nas escolas médicas. Como a USP não participa de avaliações federais, não é possível comparar a qualidade dos seus cursos com os demais.
Editoria de Arte/Folha Imagem | ||
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