Endividados, os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que operam com o crédito consignado, estão trocando o cartão de crédito, normalmente mais caro, por empréstimo pessoal. O objetivo é abrir espaço no orçamento para pegar ainda mais dinheiro emprestado.
E o governo já está de olho no ritmo de crescimento do crédito consignado para que não haja descontrole e descumprimento do limite de comprometimento de renda, que é de 30%. Na semana passada, o Ministério do Planejamento anunciou restrições à concessão desse tipo de crédito para os servidores públicos da ativa e aposentados. As operações para os beneficiários do INSS, no entanto, não tiveram alteração.
Pelas regras do crédito consignado, os beneficiários do INSS podem comprometer até 30% de seu benefício previdenciário com empréstimo. Mas, se o aposentado ou pensionista quiser ter também um cartão de crédito, a distribuição dos 30% muda: 20% fica para o empréstimo e 10% para os gastos no cartão.
Para o presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical, João Batista Inocentini, muitos dos beneficiários do INSS estão optando pelo cancelamento do cartão para ter um fôlego maior para ampliar os gastos. O problema é que esses aposentados, ao optarem pela renegociação, pegam um empréstimo maior do que o necessário para pagamento das dívidas.
Com o elevado endividamento e cancelamento de cartões, as operações feitas pelos aposentados e pensionistas do INSS com dinheiro de plástico caíram 73,5% em março na comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 22,3 mil transações. Em valores, os gastos nos cartão despencaram 85,3%, passando de R$ 99,71 milhões em março de 2009 para R$ 14,63 milhões no terceiro mês desse ano.
“Os aposentados perceberam que não era vantajoso ficar travado com uma instituição financeira por causa de um cartão, que consumia 10% da margem consignável. Por isso, eles estão migrando para o crédito”, explicou o diretor adjunto de produtos e financiamentos da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Ademiro Vian.
Mas mesmo com a redução das operações com cartão, as transações com crédito consignado (soma dos empréstimos com a utilização do cartão de crédito) para o aposentado e pensionista continuam bombando.
O crescimento está sendo sustentado pelo empréstimo direto. Em março, as operações com crédito consignado somaram R$ 2,58 bilhões, expansão de 111% sobre o mesmo período de 2009. Segundo Vian, esse aumento gera preocupação, mas as instituições financeiras estão atentas para impedir um endividamento excessivo do aposentado.
O presidente da Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Previdência Social do Distrito Federal (Asaprev-DF), João Pimenta, concorda que os aposentados com crédito consignado estão abrindo mão do cartão para ampliar a margem de empréstimos de 20% para 30%. “No caso do empréstimo, é dinheiro na mão”, afirmou. Pimenta destacou que está preocupado com o patamar de endividamento dos aposentados, que ficam renegociando suas dívidas para pegar mais empréstimos. “O consignado está deixando o aposentado com a corda no pescoço. Isso é igual dinheiro de agiota”, disse.
(Portal Bem Paraná)
venho por medio desta a comunicar que eu quis negociar mei carton bmg,para aser prestaçãoes fizas e se negan a faser eu devi 3600 reais que faz tres anos pago e nuca diminue a divida,fale que hotra finaciera queria comprar e faser essas prestaçãoes fixas e elas votan sempre impicilhos al resperto,por fabor que eu fazo não sei mais ou que faser estou deseperado com doença e nada se soluciona desde ja fico grato,voces som a luz no fundo do tunel
meu telefoe es (51)58764912 ou (51)36815806 desde ja fico grato