A Cariri das Artes dos Países de Língua Portuguesa é uma iniciativa da Fundação Casa Grande, e foi viabilizada pelo edital BNB de Cultura 2009.
A Fundação Casa Grande (no Ceará, Brasil) será palco da primeira edição da Cariri das Artes dos Países de Língua Portuguesa, que terá recitais de músicos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal, além de rodas de conversa com gestores de instituições culturais brasileiras, africanas e européias, mostra de vídeo e exposição de folhetos de cordel
Músicos e gestores culturais representantes de cinco dos países lusófonos estarão no interior do Ceará entre 12 e 16 de maio para a mostra Cariri das Artes dos Países de Língua Portuguesa.
O evento será realizado no Teatro Violeta Arraes- Engenho de Artes cênicas, localizado na Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri, em Nova Olinda. Serão cinco dias com recitais musicais, palestras, exposição de cordéis e mostra de vídeo da TV Casa Grande.
Convidados
Em sua primeira edição, a mostra será voltada principalmente ao intercâmbio musical. Cantores e compositores apresentarão para o público um pouco da cultura de seu lugar. Ao mesmo tempo, farão uma imersão na região, em visitas às casas de mestres como Seu Raimundo Aniceto, da Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto.
De Angola, deverá estar presente Filipe Mukenga, que recentemente gravou o disco “Nós somos nós” com Zeca Baleiro. De Moçambique, Stewart Sukuma. Cabo Verde será representado pelo jovem Vadú. Portugal se fará presente com o som luso-brasileiro de JP Simões.
Entre os brasileiros estão Elizah e Paulo Brandão deixam o litoral carioca para uma sonora apresentação no sertão. A banda e Os Cabinha (jazz e rock na lata) são pratas da casa: criados entre as centenárias paredes da Fundação, representam a força da música cearense.
Além deles, foram convidados representantes das principais instituições para promover aproximação entre músicos e gestores de centros culturais para desenvolverem seu trabalho.
São eles: Edson Natale (Itaú Cultural), Dane de Jade (Sesc Ceará), Heniton Menezes (Banco do Nordeste), Mário Alves (ONG Etnia – Portugal) e Roberto Isaías (Rede Nacional para a Diversidade – Moçambique) e Janete El Haouli, (Casa de Cultura da Universidade de Londrina).