Bancários, dirigentes sindicais de todo o Estado e trabalhadores de diversas entidades postaram-se a cada dois metros segurando uma cruz. Cada vez que os semáforos fechavam para os veículos, eram estendidas faixas denunciando a truculência do Santander. Em marcha fúnebre, partindo da Consolação e do Paraíso, os manifestantes caminharam pelas calçadas da Paulista para denunciar às milhares de pessoas que passavam pelo local como o banco espanhol age no país. No protesto, os trabalhadores reivindicaram o fim das demissões, a retomada das negociações com resultados e respeito à ação sindical. “O Santander, que acaba de anunciar crescimento nos lucros, tem de manter os empregos, principalmente neste momento de crise, e respeitar os trabalhadores. Lutar por emprego não é crime, como o banco quer tratar. Vamos manter as mobilizações até que nossas reivindicações sejam atendidas”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos bancários de São Paulo, Osasco e região (Seeb/SP).

Fonte: Contraf/CUT