Em 2050, a taxa de crescimento da população no País será negativa (-0,291%) e a população será de 215,3 milhões de habitantes. Segundo observam os técnicos do IBGE no documento de divulgação, “vale ressaltar que se o ritmo de crescimento populacional se mantivesse no mesmo nível observado na década de 1950 (aproximadamente 3% ao ano), a população brasileira chegaria, em 2008, a 295 milhões de habitantes e não nos 189,6 milhões divulgados hoje pelo IBGE”. Em 2039, quando vai parar de crescer e iniciar uma trajetória decrescente a partir do ano seguinte, a população brasileira será de 219,12 milhões de habitantes. A expectativa de vida, por outro lado, continuará em crescimento.
Expectativa de vida – Segundo o estudo do IBGE, “os avanços da medicina e as melhorias nas condições gerais de vida da população repercutem no sentido de elevar a média de vida do brasileiro (expectativa de vida ao nascer) de 45,5 anos de idade, em 1940, para 72,7 anos, em 2008, ou seja, mais 27,2 anos de vida”. De acordo com a projeção do IBGE, “o País continuará galgando anos na vida média de sua população”, alcançando em 2050 o patamar de 81,29 anos, basicamente o mesmo nível atual da Islândia (81,80), Hong Kong, China (82,20) e Japão (82,60).
Em 2008, a média de vida para mulheres chega a 76,6 anos e para os homens 69,0 anos, uma diferença de 7,6 anos. Em escala mundial, segundo o instituto, a esperança de vida ao nascer foi estimada, para 2008 (período 2005-2010), em 67,2 anos e, para 2045-2050, a Organização das Nações Unidas (ONU) projeta uma vida média de 75,40 anos. O levantamento do IBGE mostra também que em 2008 o Brasil ocupa a quinta posição entre os países mais populosos, mas de acordo com as projeções da ONU, o país passará para a oitava posição em 2050.
O estudo “Uma abordagem demográfica para estimar o padrão histórico e os níveis de subnumeração de pessoas nos censos demográficos e contagens da população”, traz a projeção da população do Brasil, por sexo e idade, para o período 1980-2050. Este estudo foi divulgado anteriormente em 2004 e, agora, a Revisão 2008 incorpora nova análise da trajetória recente e futura da fecundidade, com base nas informações provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2002 a 2006. O IBGE divulga também a metodologia das estimativas anuais e mensais da população do Brasil e das Unidades da Federação: 1980 – 2030 e a metodologia das estimativas das populações municipais.
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Muito informativo. Temos exemplos muito claro disso, nas estruturas familiares que estão se formando, onde os casais estão optando por poucos filhos um ou dois no maximo. Meus avós por exemplos tiveram 14 filhos, meus pais, tiveram 6, eu apenas dois. Isso comfirma os estudo e as projeções deixada pelo IBGE.